segunda-feira, 31 de julho de 2017

Os incríveis animais transparentes

Fonte: Jan Robertson


Quando as cores saem de cena, podemos apreciar esses animais sob um novo aspecto e suas formas inusitadas ganham ainda mais destaque. Você vai perceber que a transparência também varia de acordo com a espécie – alguns animais parecem feitos de vidro, enquanto outros ainda têm parte do corpo colorido ou apresentam essa curiosa característica apenas durante uma fase da vida.

Então conheça mais sobre essas criaturas fascinantes e quase que invisíveis que habitam diferentes partes do planeta.

Sapo de vidro


A pele translúcida do sapo de vidro dá uma visão clara de seus órgãos internos, como o coração e o fígado. A quase invisibilidade desse animal permite que ele passe despercebido tanto dos predadores quanto dos pesquisadores, misturando-se com o entorno.

Água-viva


As águas-vivas são constituídas de 98% de água, tornando-se quase invisíveis no oceano. Seus corpos de água vibram para criar uma corrente, empurrando pequenos animais através de suas células que queimam na sua camada externa.

Camarão-de-vidro


O camarão-de-vidro, ou camarão-fantasma, é encontrado em água doce de toda a América do Norte. Às vezes, esses animais são tão claros que você pode ver a comida no trato digestivo deles.

Borboleta transparente


Um novo estudo mostra a estrutura do tecido das asas da borboleta transparente minimizando a reflexão da luz. Sem refletir a luz, as borboletas são invisíveis para aves predadoras.

Bagre de vidro


O bagre de vidro, ou bagre fantasma, tem músculos completamente transparentes. Essa adaptação para invisibilidade pode funcionar da mesma maneira que as asas que absorvem a luz da borboleta transparente.

Aranha saltadora transparente


As aranhas saltadoras são conhecidas por sua excelente visão. A aranha saltadora transparente virou uma sensação na internet com este vídeo mostrando sua retina em movimento.

Besouro de ouro


A carapaça transparente do besouro de ouro tem três camadas que se enchem de pigmento vermelho quando ele vê um potencial parceiro para acasalar. A luz refletida através das camadas da carapaça adquire um brilho metálico dourado.

Melibe engeli


Conhecida como lesma-do-mar de energia solar, a delicada Melibe engeli, na verdade, possui algas que vivem dentro dela. Em troca de uma casa, as algas alimentam a lesma com os açúcares que elas produzem através da fotossíntese.

Tunicado azul transparente


Alguns tunicados são quase invisíveis porque a superfície da sua camada externa, ou "túnica", reflete a luz para que ela se pareça com a água. A tonalidade azul fluorescente no tunicado azul transparente vem das altas concentrações de vanádio em suas células sanguíneas.

Salpa


Um outro tunicado quase invisível é a salpa. Este animal vive parte de sua vida como um nadador solitário e então começa a se reproduzir assexuadamente como uma cadeia de “blastoizóides". As cadeias são a fase de reprodução sexuada da salpa e podem ter centenas de indivíduos.

Ninfa de cigarrinha transparente


A transparência é uma ferramenta de camuflagem para muitas ninfas de insetos. Esta ninfa de cigarrinha irá assumir a coloração verde de um adulto conforme for amadurecendo.

Lagartixa-de-areia-da-namíbia


Os vasos sanguíneos e outros órgãos internos são visíveis através da pele quase transparente desta lagartixa-de-areia-da-namíbia. Essa qualidade de ser transparente ajuda ela a se esconder na areia do deserto.

Lula de arrecife de grandes nadadeiras


As lulas de arrecife de grandes nadadeiras tornam o resto do corpo transparente para mostrar seus órgãos reprodutores quando estão prontas para se acasalar.

O incrível Macropinna micróstoma


Este peixe é considerado por muitos como uma das criaturas mais esquisitas do fundo do oceano. Provavelmente essa fama vem do seu visual diferente, que inclui uma cabeça transparente e olhos (que são essas estruturas tubulares esverdeadas) que ficam dentro do seu corpo. A explicação é que, caso a cabeça do animal fosse colorida, ele não conseguiria enxergar com a mesma clareza. O animal é capaz de girar seus olhos em diferentes direções para procurar suas presas. Quando estão apontados para cima, como na imagem, é porque o peixe está em busca de alimentos. E não se confunda: aqueles dois orifícios na parte da dianteira do animal funcionam apenas como narinas.


sexta-feira, 28 de julho de 2017

DIVERSÃO COM COMPETÊNCIA PARA SEU FINAL DE SEMANA

Gazeta da Torre
 O vagabundo (Charles Chaplin) se interessa por
uma florista cega (Virginia Cherrill) em Luzes da Cidade
Devido a seus filmes de humor sofisticado, Charlie Chaplin pode ser considerado ainda hoje o comediante mais famoso de todos os tempos do cinema. Ele negava, porém, a imagem que faziam dele em função de seu trabalho.

"As pessoas dizem que sou uma pessoa alegre. Não sou de jeito algum. Sou um homem bem sério. Com frequência não sei como devo expressar alguma coisa. Por isso meus filmes são sempre tão longos. E o mais difícil é dar-lhes a aparência de simples”, afirmou Chaplin.

Após décadas de trabalhos, Hollywood reconheceria o mérito das obras do criador do vagabundo. Em 1971, Chaplin, já com 83 anos, recebeu um Oscar por sua "incalculável contribuição ao cinema”.

A inspiração e o talento deste genial ator e diretor para provocar o riso podem ser comprovados no vídeo "Luzes da Cidade" (City Lights) - 1931.


Se não deixa uma mensagem profunda ou provoca grande reflexão, ao menos diverte com competência o espectador, graças ao enorme talento de seu realizador. Bastante diferente de apelativos trabalhos que são apresentados atualmente na TV e no cinema. 

Chaplin não perdeu a oportunidade e deu sua mensagem humanista ao mundo de forma inteligente, bem humorada e marcante.

Afeto ajuda no aprendizado

Fonte: MÉTODO SUPERA - Ginástica para o Cérebro
Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)


Muita gente não sabe, mas a qualidade do relacionamento afetivo entre quem ensina e quem aprende contribui para o desenvolvimento cognitivo. Por mais que soe esquisito, é isso mesmo… E, melhor ainda, isso é válido para todas as idades.

Segundo Solange Jacob, especialista em habilidades cognitivas e diretora pedagógica nacional do SUPERA - Ginástica para o Cérebro, há uma relação direta entre emoção e cognição, porque a qualidade das conexões neuronais começa a ser garantida no início da vida, justamente no período de construção de apego seguro.

Estudos demonstram que é durante a primeira infância que o cérebro humano desenvolve a maioria das ligações entre os neurônios. Até os 3 anos de idade, as cerca de 86 bilhões de células cerebrais, com as quais uma criança nasce, desenvolvem 1 quatrilhão de ligações.

“Quanto melhores são as condições para o desenvolvimento durante a Primeira Infância, maiores são as probabilidades de a criança alcançar o melhor do seu potencial, tornando-se um adulto mais equilibrado, produtivo e realizado”, declara a especialista.

O desenvolvimento de vínculos emocionais é importante porque proporciona uma base para as outras áreas do desenvolvimento. O aluno que é satisfeito consigo mesmo e com os outros tem mais facilidade e disposição para aprender.

Desenvolver o apego seguro é dar a oportunidade de desenvolver a habilidade de enfrentar o estresse emocional causado no cérebro diante da dificuldade de aprender.

De acordo com Solange Jacob, a carência de afetividade não determina necessariamente que o indivíduo tenha uma regressão,  mas deverá desenvolver sua capacidade intelectual de uma forma mais lenta e diferenciada.

A especialista cita pesquisas de longo prazo que comprovam: quando o vínculo estabelecido é fraco na primeira infância (principalmente de 0 a 3 anos), a criança se torna propensa à violência e problemas de conduta na infância e adolescência.

A resposta em relação ao trauma e à negligência varia de acordo com diferenças individuais, mas comprovadamente impacta no que as crianças são e no que podem se tornar: apáticas, retraídas ou deprimidas, com tendências agressivas e irritáveis. Conclui Solange.

Um homem estava de um lado do rio e seu cachorro, Rex, estava do outro lado. “Vem, Rex, vem!” Gritava o homem. Rex cruzou o rio e correu até o homem, que lhe deu um prêmio por ser um cachorro obediente. O surpreendente é que Rex nem sequer se molhou! Como isso foi possível?

Resposta: Rex atravessou a ponte.

Serviço:
Método Supera - Ginástica para o Cérebro
Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)
Unidade Madalena
Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.
Telefone: (81) 3236-2907
Unidade Boa Viagem
Telefone: (81) 30331695


COR CINTILANTE: VOCÊ CURTE?

Gazeta da Torre

Nos anos 80, os esmaltes cintilantes eram chiquérrimos. E, como quase sempre acontece com as tendências de moda, depois de um tempo, eles caíram no ostracismo e deixaram de ser usados. Mas o universo fashion é cíclico e tudo que vai, acaba voltando. De um jeito repaginado, é claro, e com um ar mais moderno.

Em alta!

Além das unhas, o tom cintilante também pode ser adotado nos lábios e olhos. Os batons cintilantes estão em alta e, ao contrário do passado, voltaram com novas fórmulas que não deixam mais os lábios ressecados. Pelo contrário, estão mais brilhosos, hidratam mais e dão mais destaque aos lábios.

Para quem tem medo de ousar demais e não quer apostar na tendência assim de cara, vai um pequeno truque: passe o batom fosco primeiro e depois, com o cintilante, passe no meio dos lábios uma pequena gota.

Já as sombras cintilantes devem ser deixadas apenas para festas e eventos noturnos. De dia, pode ficar com muito brilho e deixar a aparência over. Para intensificar a cor, que às vezes pode ser mais fraca, use o preto por baixo e jogue o cintilante por cima, esfumando bem. Fica lindo!


quarta-feira, 26 de julho de 2017

FESTA estilo RETRÔ na Madalena

Fonte: Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro - Madalena


A paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro - Madalena convida a todos para uma Festa estilo Retrô para relembrar as musicas dos anos 70,80 e 90.
Músicas que marcaram épocas.

Mesas e ingressos na secretaria da paroquia. Fone: 81 3227-5289

terça-feira, 25 de julho de 2017

DIA E HORÁRIO DE MANUTENÇÃO EM REDE ELÉTRICA NA TORRE AFETA ATIVIDADES NA REGIÃO

Gazeta da Torre
A Celpe fazendo manutenção na rede elétrica na Rua Conde de Irajá as 10:36h dessa terça-feira

O corte no fornecimento de energia, nesse dia 25 (terça-feira), na Rua Conde de Irajá na Torre, ocorreu devido aos serviços de manutenção na rede elétrica nessa região.

Residências, Escolas, Clínicas, Padarias e outros comércios ficaram sem energia pela manhã e uma boa parte da tarde. Muitas pessoas no bairro se queixaram pelo motivo de a Celpe fazer a manutenção em determinados dias da semana e horários que eles mais necessitam de energia para exercerem suas atividades.

Instituto Walmart seleciona jovens para a Escola Social do Varejo em Recife

Escola Social do Varejo já formou mais de 10 mil jovens em seis anos. Cerca de 70% dos ex-alunos estão inseridos no mercado de trabalho.

Estão abertas as inscrições para novas turmas da Escola Social do Varejo (ESV) em Recife. A ESV, programa do Instituto Walmart em parceria com o Instituto Aliança, prepara jovens para o mundo do trabalho, com foco no segmento varejista. As inscrições abertas de 24 de julho a 11 de agosto e podem participar da seleção jovens de 17 a 24 anos, que estejam cursando o terceiro ano ou que já tenham concluído o Ensino Médio na rede pública. São oferecidas 50 vagas para período matutino, das 8h às 12h, e outras 50 para o período vespertino, das 13h às 17h. O início das aulas está previsto para final de agosto.

A duração da qualificação profissional é de 300 horas, composta por aulas teóricas presenciais e online e aulas práticas. Durante a realização da formação são oferecidos material didático, uniforme, alimentação e auxílio-transporte. O certificado será emitido pela Universidade Estadual do Ceará, como curso de extensão. Após a etapa de formação, os jovens recebem apoio e orientação para se colocarem no mercado de trabalho.

Em seis anos, a Escola Social do Varejo já foi responsável por formar mais de 10 mil jovens. Cerca de 70% dos jovens que concluem a ESV ingressam em oportunidades efetivas de emprego ou em vagas de aprendizagem em empresas de médio e grande porte.

Como participar - As inscrições podem ser feitas de 24 de julho a 11 de agosto, online pelo Facebook:  www.facebook/esvpe . Informações pelos telefones:  (81) 3221 4716,  (81) 999564444

A Escola Social do Varejo

A Escola Social do Varejo foi criada pelo Instituto Walmart, em parceria com o Instituto Aliança, e tem como objetivo promover a formação profissional de jovens de várias partes do país para o mundo do trabalho, com foco no segmento varejista. Os participantes são prioritariamente aqueles que estejam cursando o ensino médio ou que já tenham concluído na rede pública e tenham renda familiar de até dois salários mínimos.

O Instituto Walmart acredita que a ponte entre a escola e o mundo do trabalho deve começar a ser construída de forma integrada ao Ensino Médio e disponibiliza para redes públicas de ensino a metodologia da Escola Social do Varejo, que pode ser adaptada às diferentes realidades nos Estados. Desde 2010, já foram desenvolvidas experiências integradas ao Ensino Médio em quatro Estados brasileiros em parceria com Secretarias Estaduais de Educação.

Fonte: Andreza Vasconcelos – Aponte  Comunicação e Editora

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segunda-feira, 24 de julho de 2017

A importância da comunicação e da mediação nas empresas e na sociedade contemporânea, como um todo

Gazeta da Torre


Temos percebido um clima de inúmeros conflitos políticos, econômicos e sociais, tanto no âmbito nacional, quanto no internacional. As imprensas, os telejornais, estão a postos continuamente e constantemente comunicando notícias e acontecimentos. As mídias e redes sociais, a todo vapor...

Fala-se de comunicação de massa... Fala-se em Aldeia Global...

McLuhan se apropriou da televisão, um meio de comunicação de massa com integração via satélite, para definir o modelo de aldeia global. E nos perguntamos se a globalização realmente transformou o mundo em uma grande Aldeia Global. 

É então que relembramos a visão crítica e ideológica de Aldeia Global, do ilustre geólogo brasileiro Milton Santos, que difunde a globalização como algo que cria "um único modo" de vivência sem fronteiras, mas na verdade seria um globaritarismo em que o indivíduo apenas é um "cidadão global" se possuir os meios tecnológicos que possibilitam que isto aconteça. A crítica ao termo criado pelo canadense Mcluhan é algo, frequentemente, presente nas reflexões do geógrafo e pode ser vista em outros artigos seus e livros, como 
O País Distorcido, onde ele faz a seguinte citação: “Daí a ilusão de vivermos num mundo sem fronteiras, uma aldeia global. 

Na realidade, as relações chamadas globais são reservadas a um pequeno número de agentes, os grandes bancos e empresas transnacionais, alguns Estados, as grandes organizações internacionais. Infelizmente, o estágio atual da globalização está produzindo ainda mais desigualdades. E, ao contrário do que se esperava, crescem o desemprego, a pobreza, a fome, a insegurança do cotidiano, num mundo que se fragmenta e onde se ampliam as fraturas sociais".

Precisamos observar com muito cuidado todo esse movimento, o excesso de informação e a confusão das inúmeras pessoas que, não tendo o conhecimento aprofundado e contextual, se deixam levar pelo discurso mais forte, frequente e incisivo, tomam partido, brigam, ofendem uns aos outros... E o que realmente se ganha? Surpreendem a agressividade das pessoas, os tons e expressões utilizados nos meios que deviam servir de exemplo para os cidadãos. E nas redes sociais também não é diferente...

Surpreende a falta de diálogo, reflexão, discernimento e consequentemente, falta de “direção” na política, na economia e até nas empresas, onde também a instabilidade impera, os conflitos se multiplicam.

A sensação que se tem é de escassez de líderes inspiradores, na política, na sociedade, nas empresas. Pessoas que, parecendo cegas, se tornam incapazes de visualizar aspectos facilitadores de um convívio gerador de uma realidade mais justa, humana e - por que não dizer? - feliz.

A sensação que se tem é que faltam homens e mulheres com capacidade de vontade de gerir os conflitos de interesses, promover verdadeiras negociações de sucesso, pautadas no “ganha-ganha”, o que, infelizmente, não se vê. Com frequência se veem, em todos os meios, pessoas dispostas a ”vencer”, “destruindo” o outro.

Os conflitos assim resolvidos não oferecem soluções sustentáveis, provocam sentimentos de mágoa, insatisfação e revoltas; são verdadeiras sementes de novos conflitos futuros.

Muitas vezes as pessoas envolvidas necessitam de uma mediação eficiente e eficaz, por meio de pessoa capacitada com conhecimentos técnicos e relacionais, dispostas a flexibilizar seus posicionamentos e evitar desgastes desnecessários, impasses e prolongamento de situações desagradáveis que, com frequência, provocam transtornos variados para pessoas que não tem a mínima relação com o problema.

Vemos a todo o momento greves por todos os lados: área de transportes, bancos, polícia, entre outros segmentos, que, se de um lado, buscam a defesa dos seus direitos e necessidades, de outro, afetam o ir e vir e a qualidade de vida dos cidadãos.

Será que o agravamento de tantas questões, nos últimos tempos, não está diretamente relacionado à carência de grandes líderes, mediadores competentes e confiáveis, engajados e comprometidos na resolução dos conflitos com um foco voltado para o ganha–ganha?

Segundo Roberto Shinyashiki: Vencer não é competir com o outro; é derrotar seus inimigos interiores.

Vive-se cada vez mais com a atenção voltada para o mundo exterior. Procura-se resolver as questões, focando apenas nos interesses individuais, buscando soluções prontas, “automáticas”.

Voltemos a nossa atenção para dentro de nós mesmos... Precisamos nos responsabilizar pela sociedade que estamos construindo dia a dia com as nossas ações e decisões.

Observa-se que a empatia, a arte mágica de se colocar no lugar do outro, está em baixa na nossa sociedade, o que a tem desumanizado e gerado tanto caos!

Vamos pensar sobre isso e, de alguma forma, contribuir para transformar essa realidade?

Abraço fraterno!

Vera Silva 
(verasilva.mastercoach@gmail.com)

sábado, 22 de julho de 2017

A CORRIDA PELA SOBERANIA (E PELOS BILHÕES) DO LEITO DOS OCEANOS

Rachel Mills - Especial para a BBC*

 Máquinas de exploração sumbarina 

Ao redor do mundo, diversos países estão reivindicando soberania sobre áreas de difícil acesso no fundo dos oceanos. Por quê?

No século 20, por exemplo, missões para chegar ao Polo Sul foram financiadas por investidores dispostos a se beneficiar da futuração exploração desas áreas desconhecidas.

Mas o aspecto geopolítico ganhou força em 1945, quando o então presidente dos EUA, Harry Truman, reivindicou a totalidade da plataforma continental adjacente ao país.

Em 2007, a Rússia usou um submarino-robô para fincar uma bandeira no fundo do mar abaixo do Polo Norte.

O que há de real por trás do mito dos Illuminati?

A nova fronteira é o fundo dos oceanos. Explorar essas áreas pode resultar na descoberta de uma grande quantidade de recursos naturais.

Abismos e montanhas

Apenas 5% do leito oceânico, que cobre cerca de 60% da superfície da Terra, foi propriamente explorado até agora.

A luz não chega às profundezas, que vivem na escuridão, em temperaturas perto de zero.

Cada missão exploratória revelou estruturas frágeis e animais nunca antes vistos. Mas empresas e governos estão de olho em mineirais que potencialmente podem valer bilhões.

Nos últimos anos, houve grande avanço na tecnologia para mapear e extrair esses recursos - incluindo a construção de equipamento robótico capaz de operar em grandes profundidades.

A mineração em grandes profundidades, ideia que data dos anos 1960, pode se tornar realidade já na próxima década.

Tudo isso é alimentado também pelo crescimento populacional e econômico do mundo, além das preocupações com a oferta de recursos minerais em terra firme.

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No solo oceânico, por exemplo, há cobre, níquel e cobalto em grandes concentrações, assim como depósitos de metais "estratégicos", como é o caso dos chamados elementos terra-rara, usados em tecnologias como chips de memória e baterias para carros elétricos.

Estima-se, por exemplo, que apenas montanhas no fundo do Pacífico contenham 22 vezes mais telúrio, elemento usado em painéis de energia solar, do que em todas as reservas terrestres conhecidas.

Sob pressão

Até o momento, esses recursos minerais estão sendo apenas localizados, não extraídos. 

Há sérios obstáculos a superar nessas locações remotas.

O equipamento precisa funcionar em profundidades de 5 mil metros, onde a pressão é 500 vezes maior que na superfície, apenas para começar a escavar. A atual tecnologia de mineração profunda permite apenas a operação em regiões de mil metros debaixo d´água.

As regras para a exploração do fundo dos oceanos ainda não foram estipuladas, mas os interessados terão que demonstrar que avaliaram o impacto ambiental das operações e os planos de contigência para efeitos das atividades.

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O grande problema é que o conhecimento humano sobre esses ambientes é limitado, o que dirá a compreensão sobre os efeitos de sua exploração para a extração de recursos.

A biodiversidade nos oceanos é espetacular, mesmo em grandes profundiades, e os cientistas sabem que há muito mais espécies a serem descobertas.

Um consórcio internacional de cientistas começou a tentar medir o impacto ambiental da escavação do leito oceânico. Os especialistas temem que isso possa afetar muitas formas de vida e mesmo a capacidade dos oceanos de fornecer alimento e absorver dióxido de carbono da atmosfera.

As consequências podem até afetar a indústria farmacêutica, que nos últimos anos desenvolveu até tratamentos contra o câncer a partir de criaturas marinhas.

De quem é o fundo?

A atual legislação internacional estabelece que países são donos do que é encontrado em uma extensão de até 200 milhas náuticas (370 km) de suas costas. Passado esse limite, a discussão se complica.

Um órgão das Nações Unidas, conhecido como ISA, é responsável pelo licenciamento de projetos exploratórios do leito oceânico.

Criado em 1984, o ISA é reconhecido por 168 países, entre eles o Brasil e a União Europeia, mas não os EUA.

Desde então, o órgão aprovou apenas 26 pedidos de exploração de 20 países, nenhum deles da América do Sul. China e Rússia são os países com mais licenças (quatro cada), ao passo que Reino Unido, França, Alemanha, Índia e Japão têm dois.

Por determinação da ONU, os contratos têm de ser divididos com uma nação em desenvolvimento.

Com os avanços da tecnologia, a corrida pelo fundo dos oceanos só vai se intensificar.

*Rachel Mills é cientista e integrante de um grupo de estudos sobre o futuro dos recursos oceânicos criado pela Royal Society de Londres.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

BATE-BOLA Gazeta da Torre com Edvilma Magalhães

Gazeta da Torre

Edvilma Magalhães
Sempre ficamos pensando em assuntos novos para colocar aqui na edição e também vocês, leitores, ajudam muito com sugestões... pensando nisso, resolvemos criar esta nova categoria "Bate-Bola" em uma página do jornal Gazeta da Torre e fazer várias perguntinhas sobre diversos assuntos com profissionais variados: de saúde, beleza, gastronomia,... espero que gostem!!!

Começando com a querida e super cabeleireira Edvilma Magalhães, que nos atendeu em seu salão na Torre e é "expert" no assunto beleza. Edvilma é membro da HCF (Haute Coiffure Française), uma associação internacional de grandes cabeleireiros, com sede em Paris. Isso já diz tudo sobre seu profissionalismo e competência. Vamos lá:

1 Corte com navalha ou tesoura?
Edvilma: Com navalha

2 Mentir para o cabeleireiro
E.: Não deve

3 O formato do rosto influi no corte do cabelo?
E.: Sim

4 Três produtos para o cabelo que a mulher não pode viver sem eles
E.: Shampoo, Condicionador e Defrisante

5 Existe corte ideal para determinadas estaturas de mulheres?
E.: Sim

6 Lavar os cabelos todos os dias?
E.: Melhor alternar

7 Prender o cabelo molhado?
E.: Nunca

8 Lavar os cabelos com água muito quente prejudica os fios?
E.: Sim

9 O tom ideal para coloração?
E.: Usar a tinta de acordo com o tom da pele

10 Cabelo limpo ou sujo no dia da coloração?
E.: Com tonalizante, pintar com cabelo limpo; com tinta, pintar com o cabelo sujo

11 Existe jeito de minimizar os danos causados pela coloração?
E.: Existe, tratando

12 Qual o melhor jeito de voltar para a cor natural?
E.: Colocar a cor de base da cliente, da raiz

13 Luzes agridem mais os fios do que a tintura?
E.: Agride, se não usar o protetor do descolorante

14 Cabelo comprido e com franja fica bem em mulheres na faixa dos 40 anos?
E.: A idade que aparenta é o mais importante

15 Quais os cuidados diários para quem tem progressiva?
E.: Fazer sempre reconstrução

16 Qual é o segredo de uma escova bem-feita?
E.: A modelagem

17 Pedir para fazer um serviço igual ao do seu antigo cabeleireiro
E.: Eu faço

18 Querer cabelo de celebridade sem ser realista
E.: É péssimo

19 Quanto à cerimônia de casamento, o penteado deve estar em sintonia com o estilo do casamento e o vestido?
E.: Sempre

20 É possível manter o penteado perfeito desde o início até o final do casamento?
E.: Eu tenho a técnica que fica

21 Para finalizar, uma breve dica para saúde e beleza dos cabelos das mulheres
E.: Tratar sempre com bons produtos