Gazeta da Torre
Sustentabilidade de um modo amplo é a criação de medidas
que diminuam o impacto nocivo do homem no meio ambiente. Quando utilizamos os
recursos naturais de maneira sustentável, eles conseguem prevalecer por vários
anos, não se esgotando facilmente, e isso permite que atendam às necessidades
das futuras gerações e também das nossas.
O desenvolvimento sustentável necessita de um
planejamento e participação de todas as áreas e, no campo da moda, a ideia é
repensar os métodos de produção de forma menos agressivas ao meio ambiente – o
chamado Slow Fashion.
A renomada estilista Stella McCartney se tornou sinônimo
de sustentabilidade na indústria fashion. A britânica, que se considera uma
“Eco-Guerreira” e defende causas ambientais, investiu em moda verde na sua
marca usando madeira certificada e tecidos orgânicos, além de boicotar o uso de
pele e couro de animais.
Também em defesa da causa, a rede de fast fashion sueca
H&M faz parte do time sustentável e utiliza na produção de suas peças:
algodão, lã reciclada, tecido, seda e couro orgânicos, plástico reciclado e
borracha natural. Além disso, a marca se preocupa com a proteção de animais e
foi a primeira na indústria a lançar o Garment Collecting program, um programa
global de coleta de vestimentas que visa diminuir o desperdício, usando roupas
usadas para produzir novas peças.
Segundo a Advogada em Fashion Law (Direito da Moda),
Isabelita Alves, especialista em Direito do Trabalho e Processo, esclarece: “O
cenário da sustentabilidade da moda que observamos é desenvolver produtos com
preços mais elevados, todavia com maior
respeito à ética e consequentemente ligando a sustentabilidade. Muitas vezes o
baixo custo na produção ocorre por envolver meios ilícitos, como trabalho
análogo ao escravo, agressões ao meio ambiente etc. O poder Judiciário,
principalmente o Ministério Público do Trabalho, realiza a fiscalização, autuando
as marcas em desacordo com as normas.”.
No geral, são iniciativas sustentáveis que buscam
fomentar a discussão sobre a cadeia produtiva. Repensem esses temas para um
consumo sustentável:
1)Consumo consciente: antes de realizar uma compra, faça
uma breve análise da matéria-prima do produto e se a marca possui uma política
de diminuição de impactos ambientais.
2)Será que realmente preciso de algo novo? Já pensou em
reinventar as peças que já possui no seu guarda-roupa ou closet?
3)Por fim, de olho nos brechós e armários compartilhados!
São dicas simples, mas que fazem toda a diferença para um
consumo mais consciente!
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